My Diary, Our Story
Estamos em Maio já, logo será férias. Onde estamos? Na Hall
Cross School, onde cinco amigos se conheceram há 3 anos, e desde então, não se
separaram mais, ou quase isso. Louis está pela segunda vez no 3º ano, Zayn,
Liam, e Niall, deram a sorte de cair na mesma sala, já que estão no 2º ano,
enquanto Harry, por ser mais novo, está no primeiro ainda. Como será que estão
as coisas com eles?
"Ah, ótimo, sem ninguém pra conversar de novo. Niall está
lá, divertindo a galera, Liam, ajudando os outros com a lição e eu aqui, legal
esses amigos; e como sempre, o que faço? Desenho, desenho pra passar o tempo,
já que não entendo o que essas professoras passam" - Pensava
Malik.
Logo o sinal de ir embora tocou, e tudo fora igual a todos os
outros dias, os mesmos meninos empurrando, e xingando Malik, de maneiras
diferentes, sempre sendo rudes, com o garoto que sempre ficara na dele. Só por
ser tímido, e não ser todo extrovertido, por não ser amigo de todos. Afinal
porque ser amigo de todos? No meio desses "amigos" sempre há alguém
que é falso com você...E nessa escola, é o que não falta.
Zayn:
Cheguei em casa, abri a porta, e fui direto pro meu quarto, cansado
disso. Sempre me xingando, me evitando, e as vezes até em batem, só porque não
sou igual a todos. Qual é a graça? Pra que ser mais um "clone" na
sociedade, fazer, dizer tudo igual aos outros, ser diferente é melhor, é
original. Ta, é idiota ser diferente, mas ser diferente, é o mesmo que ser
feliz, correto?
Saí do quarto, após jogar minha mochila me algum canto que não
em importa agora, desci as escadas, e mal cheguei na cozinha, me deparo com uma
mãe,me pé, me olhando séria, e um pai sentado, me olhando sério também. Qual
será o "motivo" pelo qual eles me culparão agora?!
“ Zain Javadd Malik, pode me explicar que notas ruins são essas?
“disse minha mãe, séria, com um papel em mãos, deduzo que seja o boletim.
“ Você já não faz nada em casa, o mínimo que devia fazer era se
rum ótimo aluno! E outra o que é aquilo que encontramos em seu quarto, hoje
mais cedo?” disse meu pai com seriedade, dá pra perceber, não só pelo tom de
sua voz, mas pelo seu olhar, que as vezes, me dá medo.
“ Aquilo o quê?” Questionei-os, mesmo tendo uma ideia do que possa
ser, quero ter certeza antes.
“ Aquele troço azul, e transparente...Aquilo é narguilé?” perguntou
minha mãe em tom de preocupação.
Não conseguir proferir nada, absolutamente nada. Nem uma
palavra, ou um gesto, parece que fiquei congelado pro alguns segundos, e me
despertei ao ouvir gritos de minha mãe.
“ Já devia saber! Nosso filho é um viciado em drogas..Um drogado
de merda, como pôde fazer isso conosco em Malik?" minha mãe perguntava.
“ Eu não fiz absolutamente nada com vocês, nem com ninguém,
vocês que sempre fizeram comigo, e fazem ainda, e não finjam de desentendidos,
porque sabem muito bem o que estou falando” respondi encarando-os.
“ Não ajuda em nada aqui em casa, é um drogado filho da puta,
faz porra nenhuma na escola, ah não, e por falar em escola, já é a quarta vez
que nos chamaram pra ir lá na diretoria essa semana! Vem cá, qual teu problema?
“ Disse meu pai, aliás, ele praticamente cuspia as palavras.
“ Qual meu problema? “ repeti o que ele disseram “Qual o meu problema?” repeti novamente, porém
com um sorriso sínico.” O meu problema são vocês? Que nunca aceitam meu jeito
de ser, e praticamente me odeiam por ser diferente de vocês, por não ser o
filho perfeito, mas foda-se né? Porque não adotam o filho da vizinha? Aposto que
ele, vocês consideram perfeito, mas não sabem o que ele apronta todos os dias” tratei
de dizer, porém falei muito rápido, e em seguida fui pro quarto, deixando-os
sem tempo pra me responder.
[...]
Ouvi alguém batendo na porta, apenas gritei pra em deixar em
paz, e em seguida ouvi uma voz doce, e suave do outro lado, só podia ser ela.
Saí da cama, e fui até a porta, abri com calma, olhei pra baixo, e a encontrei
olhando pra mim, com um sorriso lindo.
“ oi maninho! “ disse Saafa.
A peguei no colo, fechei a porta, e a coloquei sentada na cama,
e sentei-me ao seu lado.
“ você e a mamãe brigaram de novo? “ ela perguntou me olhando de
uma maneira fofa, com um brilho no olhar que a deixava muito linda como sempre.
“ foi só um mal entendido maninha...quer ir ao parque?” perguntei”
“ quero “ ela disse animada, e se levantando da cama”
“então vai se trocar, que vou levar lá” falei, ela saiu do
quarto,e eu aproveitei pra colocar algo descente, porque ninguém merece sair de
pijama, ainda mais em um lugar movimentado.
Coloquei uma blusa xadrez, vermelho com preto, um camisa branca
por baixo, uma calça jeans e um tênis, penteei meu cabelo, e saí do quarto.
Encontrei ela na sala, sentada no sofá, vendo algum desenho, sua atenção voltou
a mim, após ter perguntado se estava pronta. Saímos de casa, sem dar a mínima
para o que meus pais diziam, como sempre, sei que era alguma merda.
[...]
Apenas a olhava, rindo, e sorrindo de maneira incrível. Sua
felicidade me contagiava, e eu sorria sempre que a via feliz, ali, no
brinquedo, parecia que ela me fazia esquecer o quão, nossos pais me faziam
parecer um completo inútil.
“ e agora, onde quer ir? “ perguntei assim que ela saiu do
carrossel”
“ quero um docinho Zaz” ela disse.
A peguei no colo, e fui até o carrinho que tinha doces,
coloquei-a no chão, e comprei um pirulito, e depois de muitos brinquedos,
estávamos indo embora. Estava tudo indo bem, até que ouço um estrondo, na hora
que estávamos atravessando a rua. Não podia ser verdade, minha irmãzinha, havia
sido atropelada.
Claro que assim que vi aquilo, corria até ela, a peguei no colo,
e como tudo ajuda, não tenho carteira de motorista, muito menos carro, qual a
solução? Ligar o mais rápido possível pra algum táxi a essa hora. Uns minutos
depois, ainda com ela em meu colo – minhas mãos com sangue, pois tinha cortes
em suas pernas, e eu apenas os apertava, na tentativa de estocar o sangue – o
táxi chegou, entrei todo desajeitado nele, e falei pra ir logo pro hospital.
Assim que chegamos ao lá, paguei o taxista que logo se foi,
entrei correndo e disse que era urgente o caso dela. Quinze minutos depois,
fomos atendidos, a levaram pra um quarto. Mais tarde, me deixaram entrar pra
ver como ela estava. Entrei no quarto, e vi ela sentada na cama, entubada, o
médico disse que ela havia ficado inconsciente na hora, e que quebrou uma
perna. Fiquei aliviado ao saber que ela sairia dali em dois dias, fico animado
por saber que não vou nada grave.
[...]
“você é um irresponsável, olha só o que você fez com ela!” dizia
minha mãe”
Estava sentado no sofá, com meus cotovelos em cima dos joelhos,
e minhas mãos em meu rosto. Apenas aguentando tudo aquilo em silêncio.
“como pode deixar isso acontecer?” gritou meu pai.
“Sei que devia ter tomado cuidado tá? Mas, ao menos a levo pra
dar uma volta, e vocês o que fazem? Ah nada, apenas julgam, não sabem nada
sobre mim, nem minhas irmãs” falei.
[...]
POV narrador:
“ ela está bem?” perguntou Niall, em tom de preocupação.
“está sim, só... ta com uma perna quebrada, o médico disse pra
ela evitar andar o máximo possível, que dentro de uns 3 ou 4 meses, estará bem
novamente” falei.
“nossa...mas e quanto ao seus pais?” perguntou Harry.
“eles como sempre ficaram com sermões de horas, e me xingaram, o
que não foi muito diferente daqui...” falei.
“bom, eu tenho um presente pra você Zaz” disse Liam sorrindo.
“um presente? Pelo que aconteceu Liam? Você é louco?” Louis
questionava.
“shh Lou, aqui Zaz!” garoto entregara o que parecia ser um
caderno, ao amigo.
“um diário? é sério?” o garoto moreno perguntou.
“isso é muito gay Liam” disse o garoto de cachos pra seu amigo.
“não é gay...é só uma maneira, dele expressar seus sentimentos, que
não seja em desenhos Harry” Liam respondera sério.
“ok, mas o que farei com isto? Escrevo o que nele?” o garoto
moreno, disse referindo-se ao diário que o amigo lhe dera minutos atrás.
“Zaz, ele acabou de dizer, é pra você escrever seus
sentimentos aí, ou qualquer baboseira que vier a cabeça” disse Niall, e Harry
começou a rir em seguida- ta legal, você pode parar de maliciar tudo que a
gente fala Harold?
“eu não malicio nada, oras, vocês que falam a besteira, e eu que
sou o culpado?” o garoto de cachos perguntou, e logo cruzando os braços-
“aham, vou fingir que acredito..Vou ver o que escrevo nele, sem
ser sentimentalista..Porque muitas vezes chega a ser gay isso Li” disse Zayn.
“ta bom..depois você me mostra o que escrever Zaz” Liam
sussurrou em seu ouvido.
[...]
Zayn como sempre, chegava em casa, e fora direto pro seu quarto,
se trancando nele. Sentou-se na cama, com sua mochila ao lado, a abriu, e pegou
o tal diário, o abriu, e ficou encarando por alguns segundos, aquela página em
branco, pensando no que escrever, nele...Foi quando pegou uma caneta, e começou
a escrever as primeiras palavras que vinha em mente.
"Ok,
primeira vez que irei escrever em você...Diário. Uau, isso soa tão gay, e
idiota, não sei por que Liam me dera você, isso é coisa de garotas; certo? Bom,
farei o que ele me sugestionou, escreverei aqui, tudo que acontecer no dia, ou
semana, e colocarei meus desenhos..Então vamos lá...
Não consigo contar a ninguém o que sinto, Liam, apesar de
ser fofo, atencioso sempre, eu não consigo, e minha família? Também não dá
certo. Doniya acabara de sair de casa, está morando em Londres, já Waliyha e
Safaa são novas pra poderem me ajudar, mesmo sendo uns amores, diferente de
meus pais, e da escola..." Zayn escrevia em seu mais novo
"amigo", seu diário.
"...Bom,
há 3 dias, levei minha irmã ao parque, o que no final me deu problema, pois
aconteceu um acidente com ela..Safaa agora está melhor, apenas com um gesso em
sua perna, não, não está mais branco, pois eu, e Waliyha fizemos questão
de assinar em todo ele. Ficou melhor na minha opinião.
Bom, vou contar uma coisa pra você, que não contei pra ninguém,
nem mesmo pro Liam, que é meu melhor amigo...Há dois meses, ele me obrigou a
fazer um certo exame, e eu fiz, já que só assim ele me deixaria em paz depois.
Mas o problema não é esse, é outro. O resultado. Bem, qual era o exame?
Exame pra ver se tenho câncer ou tumor, esqueci de mencionar, ele sabia
que eu fumava, e já tentou várias vezes, me fazer parar, mas nunca conseguiu.
Tentei por vontade própria = Falha Total. Continuando...O resultado deu
positivo. E sim, tenho câncer de pulmão, o que eu faço? Não sei, ninguém sabe,
é provável que se eu contar pros meus pais, eles me julguem, e piorem a
situação. E meu tratamento? Segundo o médico...só com cirurgia, porém ela
tem risco. E tenho medo de fazê-la, espero que nenhum dos meninos descubra, não
quero preocupá-los com isso."
Liam:
Duas semanas se passou, dês do dia que dei o diário pro Zayn, e
ele anda estranho. Anda mais calado que de costume, mais na dele, perguntei se
podia dar uma lida, ele disse que não, e depois ficou rabiscando algo numa
folha, queria saber o que era.
Bom, hoje resolvi dar uma passada (pegar o ferro de passar sabe? AUSHDAUISH) na
casa dele, pra saber o porque dele estar mais distante da gente.
[...]
Toquei a campainha, e uns segundos depois, vejo Walyiha, ela
abre a porta, entro, e pergunto sobre seu irmão, ela diz que está no quarto
dele, se quiser eu poderia ir lá; e foi o que fiz. Fui até seu quarto, e bati
de leve na porta. Uma, Duas, Três, Quatro vezes, e nada.. Tentei abrir, e
consegui, entrei, e ele não estava lá, ouvi o barulho do chuveiro, e deduzi que
ele estava no banho.
Sentei na cama, e bom, senti algo duro, e quadrado, me levantei,
e vi que era seu diário. O peguei, e fiquei apenas olhando. Leio ou não? Se eu
ler, estarei tirando a privacidade dele, mas se não ler, não saberei o porque
dele estar afastado de nós. Oras, ele está no banho, deve demorar, e uma
lidinha rápida não mata ninguém.
Abri com calma, e comecei a ler, ele havia escrito sobre o
acidente com sua irmãzinha, e que fumava, e eu havia descoberto, só não sabia,
que ele sabia do resultado do exame, e não tinha me contado. Estava
boquiaberto, ainda lendo a mesma frase que dizia que ele tinha câncer, estava
ali, parado, tentando absorver aquela informação, quando um barulho chamou
minha atenção.
“Liam, que horas você chegou?” um Zayn de toalha, apareceu me
fitando.
“há uns 5 minutos...Zaz, porque não me disse isso cara?” perguntei
enquanto apontava pro diário.
Ele apenas tomou o diário de minha mão, e guardou em algum canto
que não consegui ver, e pegou uma roupa e foi pro banheiro. Fiquei ali,
esperando a minha resposta, quando ele voltou, já trocado, sentou ao meu lado
na cama, e respirou fundo, parecendo que estava tentando tomar coragem pra
dizer algo.
“Olha, não te contei, pois não queria te preocupar com nada” ele
disse cabisbaixo.
“mas eu ia acabar descobrindo isso mais cedo ou mais
tarde. Zaz, sabe que pode confiar em mim, e que estou com você em tudo” falei
calmamente-
“eu sei, eu sei...Mas..-ele começara a dizer...porém, parecia
que esqueceu a fala.
“olha “ me aproximei mais dele, e o abracei, ele
automaticamente, deitou-se- ainda tens o resultado dos exames?
“sim, estão guardados ali” apontou para o criado mudo ao
nosso lado-
O abri, e peguei o exame, e o li.
“e qual a forma de tratamento? radioterapia, quimioterapia...?” perguntei,
pensando que fosse algum desses.
“não...O médico disse, que é só com cirurgia, mas tem um
problema” ele me olhou nos olhos, um olhar triste, e sem brilho.
“qual?” perguntei com receio de qual poderia ser a resposta.
“é
uma cirurgia de risco..Ou seja, posso morrer, durante ou depois dela-
“como também, pode continuar vivo, e do nosso lado, e cuidarei
sempre de ti” falei, e ele deu um sorriso de canto.
“obrigado Li, obrigado por continuar comigo” ele disse me
abraçando, um abraço confortável, e gostoso.
“nunca te deixarei -dei um beijo em sua teste, e ele deu sorriu.
“bom, se eu for fazer a cirurgia , você vai comigo? Não quero
ficar sozinho lá...”ele sussurrou”
“claro, e estarei lá depois dela, pra ver você saudável, e forte
novamente” o abracei.
Ele virou sua cabeça pra cima, me olhou, e pediu pra que eu
ficasse com ele ali, concordei. Não demora muito, e ele acabou dormindo
abraçado comigo, parecia um anjo, meu anjo. Adoraria dizer, o quão eu te amo,
mas, prefiro não abalar nossa amizade.
[...]
“Sr. Payne, a cirurgia, será feita daqui a quatro dias.-disse o
médico, que se não me engano, seu nome é Joseph.
“tudo certo, então, ele terá de ficar aqui pra cirurgia, em três
dias?” perguntei em dúvida-
“ele terá que ficar aqui, dois dias antes da cirurgia, pra
podermos ver seu estado, e pra termos uma ideia se reagirá bem ou não a ela-
ele disse-
“pois bem, estaremos aqui, até Dr. Joseph” falei, e nos
cumprimentamos.
Saí de sua sala, e dou sinal pro Zayn, pra irmos, ele estava me
esperando no corredor.
“e o que ele disse?” perguntou curioso.
Respondi-lhe, e depois fomos a uma lanchonete, e por fim, minha
casa, ficamos a tarde toda vendo uns filmes.
“Liam, promete que não vai me deixar?-perguntou me olhando.
“nunca” dei um beijo em sua bochecha, e depois levantei, havia esquecido a comida no forno.
“nunca” dei um beijo em sua bochecha, e depois levantei, havia esquecido a comida no forno.
Sim, meus pais tão no trabalho, chegarão em umas 3 horas,
eu acho. Ele veio até a cozinha, e sentou na cadeira, nos servir, o que fiz?
Uma coisa super difícil, Yakisoba. É uma delícia. Como, tivemos a ideia de
comer com os palitinhos, fizemos mais brincadeiras, e dermos gargalhadas do que
comemos. Assim que terminamos, fiquei lavando os pratos, e os copos enquanto
conversávamos.
“sabe que te amo muito né Li?” ele disse, e nessa hora, meu
coração disparou, parecia que ia sair pela boca...mas sei que não é da mesma
maneira que o amo...” também te amo
“sabe que não é como amigo, certo?” ele perguntou, enquanto me
fitava, sim ele estava do meu lado-
“sei que é como irmão” falei, e sorri de lado, fechei a
torneira, e comecei a enxugar minhas mãos, já que havia terminado de lavar a
louça, e fiquei de frente pra ele.
“também não bobinho...” ele disse, e viu que fiz uma careta
confusa, então, pra me explicar melhor, ele me deu um selinho, um selinho
demorado, e eu adorei isso.
O abracei pela cintura, o que deve ter deixado-o surpreso, acho
que ele não esperava essa minha reação.
“achei que fosse perder sua amizade...”ele disse de cabeça
baixa.
“queria ter feito isso antes, mas tinha o mesmo medo, agora não
preciso mais, sei que serei correspondido” falei, e ele deu um sorriso
tímido.
Coloquei minhas mãos em sua cintura, e as dele, foram para a
minha, aproximei-me cada vez mais de seu rosto, já podia sentir o toque quente
de sua respiração em meu rosto, até que senti o doce gosto de seus lábios. Um
beijo calmo, e digamos que apaixonante, foi iniciado. Nossas línguas percorriam
cada canto de nossas bocas, e se tocavam de maneira gostosa. Decidi terminar o
beijo com alguns selinhos, e depois, fomos pro quarto. Qual é? Já estava tarde,
e tínhamos que dormir.
“seus pais, não vão ficar preocupados sem saber onde você está?”
perguntei enquanto terminava de colocar a blusa do pijama”
“duvido muito” ele disse se deitando na cama, e se cobrindo.
Deitei-me ao seu lado, e passei minhas mãos por sua cintura, dei
um beijo de boa noite, fechei meus olhos, e dormi em seguida.
[...]
POV narrador:
Já estavam no hospital, no quarto, Zayn estava deitado na cama,
e Liam, sentado ao seu lado. De mãos dadas, e conversando.
“Li, estou com medo” dizia o garoto moreno-
“não precisa, estou com você!” seu "amigo" dizia a verdade,
na tentativa de acalmá-lo.
“Zayn, agora iremos transferir você pra sala de cirurgia” disse
uma enfermeira loira, e bonita que entrava no quarto.
“ele pode ficar comigo?" perguntou Zayn.
“sinto muito, mas ele só poderá ficar na sala de espera-disse a
enfermeira-
“eu te vejo depois amor” disse Liam, que depositou um beijo na
boca de seu 'namorado'.
[...]
O tempo passava, e nada, nenhuma notícia de Zayn. Liam poderia
ficar tonto, de tanto que andava em círculos, de um lado pro outro da sala.
Harry, e Niall estavam com ele, Louis demoraria a chegar, já que estava em
outra cidade.
“Calma, ele vai ficar bem” disse o irlandês.
“espero que seja verdade” o tal garoto, disse esperançoso.
A porta que separava a sala de espera, pro corredor onde ficavam
as outras salas de cirurgia, foi aberta, os três olharam atentamente em sua
direção. Finalmente, um médico, ele trouxera notícias boas, ou ruins?
“alguma notícia doutor?”perguntou Liam nervoso.
“você é o que do paciente?” o médico perguntou.
“sou namorado, e eles são amigos” Liam dizia com rapidez.
“trago notícias, mas não boas. A cirurgia fora realizada, mas
seu namorado não aguentou, tentamos reanimá-lo mas foram tentativas em vão
-dizia o médico, e cada palavra, era como uma facada em Liam.
Aquilo era surreal, não poderia ter acontecido com ele, não com
o garoto que ele tanto amava, devia ser um pesadelo, e um dos piores.
“por favor, diga que é mentira” pediu Harry.
“sinto muito, mas essa é a verdade” o doutor disse, e logo saiu
da sala-
Niall abraçou seu amigo, na tentativa de relaxá-lo, mas não dava
certo. Ele chorava cada vez mais, não estava acreditando que isso era verdade,
preferia qualquer outra coisa, do que a morte dele.
[...]
O enterro, fora, há 3 meses, e nesse tempo, Liam, nunca deixara
de visitar o túmulo do amado. Sempre que ia, levava uma flor contigo, e
conversava com ele, achando que poderia ouvi-lo. Havia tornado uma rotina, ia
em horários diferentes, revisava entre, manhã e tarde.
“bom, te disse que nunca te deixaria, sinto muito, queria muito
estar ao seu lado agora, dizendo que tudo ia ficar bem, sabe que te amo
demais, não sabe? Bom, só queria que soubesse que você faz uma tremenda falta.
Olhar suas fotos, e nunca mais ver seu sorriso, ver nossos vídeos, e nunca mais
poder te tocar...”
uma lágrima escorreu por seu rosto, a limpou, respirou fundo, e continuou dizendo” saber que você está aqui, e nunca mais poder dizer o quão és especial pra mim. Não tenho comido ultimamente, aliás, nem sinto mais fome, está na cara que estou muito magro, mas não ligo, quero estar ao seu lado logo, e pra sempre. Saiba que minha vida, sem você seria uma merda”
uma lágrima escorreu por seu rosto, a limpou, respirou fundo, e continuou dizendo” saber que você está aqui, e nunca mais poder dizer o quão és especial pra mim. Não tenho comido ultimamente, aliás, nem sinto mais fome, está na cara que estou muito magro, mas não ligo, quero estar ao seu lado logo, e pra sempre. Saiba que minha vida, sem você seria uma merda”
O garoto deixou a flor em cima do túmulo, e foi embora, na
esperança de reencontrar logo quem ama tanto.